06/05 - Berlengas

" Merecido descanço, depois de uma viagem longa e calma (para alguns) os trabalhos iniciam-se ás 15:00 horas.
O Sr. Júlio (Mestre do Julius) e o João Laranjeiras foram simpáticos, fizeram por nos mostrar as proezas da sua arte. Cumprimentos ao Miguel!!
Lembrou-me o pai, o que quero e o que anseio, cheirou a memória, invocou a paixão. E quando um dia voltar sei que vou,de novo, ser mais eu.
O silêncio grita! Entre o bater de uma bola e o doce tremelicante som da chuva e das ondas, os biólogos descansam (enquanto outros viajam) nos seus aposentos sem tinta, com odor a bolor, nas camas que chiam e os demais adjectivos que poderão vir para descrever o quão mal tratado esta Forte está. A sua beleza, mantém-se, apesar de tudo, inagualável.
Da janela, as Berlengas, ilha desconhecida para muitos. E ainda bem que o assim é!!! De destruição bastam as milhentas e uma pessoas que aqui prosperam dia após dia, Verão após Verão.
As gaivotas tratam de seus afazeres, em breve aparecerão os ovos com sabor a peixe e a extenuante protecção das mesmas aos seus ninhos. O sono apodera-se, tamanha calmaria "sereniza" a "fundura" do ser.

Acção? depois de descansar, obedeço .... que comece a expedição =) ... . . . . ."

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