Prometemos Falhar
Hoje não escrevo, só leio:
"(...) Como poderia usufruir de um beijo teu se estava morto? E só por isso é que não morria para voltar a sentir o interior dos teus lábios, da última vez fui tão feliz quando encontrei a tua língua (...).
Se hoje escrevesse seria sobre a tua voz quando me disseres cheguei, e chegaste mesmo.
"(...) Como poderia usufruir de um beijo teu se estava morto? E só por isso é que não morria para voltar a sentir o interior dos teus lábios, da última vez fui tão feliz quando encontrei a tua língua (...).
Se hoje escrevesse seria sobre a tua voz quando me disseres cheguei, e chegaste mesmo.
De seguida eu abraço te com todos os anos que já vivemos
juntos, peço te para me falares do silêncio e calamo-nos os dois.
E
é assim que terminamos o dia, sem exigir grande felicidade nem especial
estrondo, apenas contentados com a hipótese de amanhã acordarmos e
continuarmos aqui. Pode ser triste, e se calhar até é, mas também é amor ... Ou apenas poesia."
Pedro Chagas Freitas em Prometo Falhar
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